Quantas vezes você sentiu azia, queimação ou aquela sensação de “comida parada” e pensou: “deve ser só algo que comi”? Sintomas como esses são comuns e, na maioria das vezes, realmente passageiros. Mas quando se tornam frequentes, intensos ou vêm acompanhados de outros sinais, é hora de olhar mais de perto. Doenças do esôfago e estômago muitas vezes se disfarçam como desconfortos leves — até o dia em que não dá mais para ignorar.
O esôfago e o estômago são os primeiros grandes protagonistas do nosso sistema digestivo. O esôfago conduz o alimento até o estômago, que dá início à digestão com seus ácidos e enzimas em um equilíbrio sensível. Quando algo sai do eixo, o organismo emite alertas que precisam ser escutados.
Segundo especialistas como o Dr. Renato Aguera Oliver, cirurgião do aparelho digestivo em Jaú, muitos dos problemas que afetam essas regiões têm evolução silenciosa e o mais perigoso é normalizá-los.
Refluxo, gastrite, úlceras: entenda os sinais e riscos
Entre as doenças mais comuns do esôfago e estômago estão:
- Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, causando queimação, gosto amargo, dor no peito e tosse seca. Se não tratada, pode evoluir para esofagite, estenoses (estreitamento do esôfago) e até um tipo de pré-câncer conhecido como esôfago de Barrett.
- Gastrite: inflamação da mucosa do estômago, geralmente causada por infecção por Helicobacter pylori, uso excessivo de anti-inflamatórios ou consumo frequente de álcool. Pode causar dor em queimação, náuseas, sensação de estômago cheio, arrotos frequentes e, em casos graves, sangramentos.
- Úlceras gástricas e duodenais: feridas que se formam na parede do estômago ou na porção inicial do intestino. Provocam dores intensas, especialmente em jejum ou durante a madrugada, além de riscos de sangramento digestivo.
- Hérnia de hiato: ocorre quando uma parte do estômago sobe para o tórax através do diafragma, contribuindo para episódios mais intensos de refluxo.
Muitos desses quadros se entrelaçam — e é por isso que um diagnóstico preciso feito por um especialista é indispensável. O tratamento pode variar de medicamentos e mudanças de hábitos até cirurgias minimamente invasivas que corrigem a causa do problema.
Uma das ferramentas mais eficazes para diagnóstico dessas doenças é a endoscopia digestiva alta, que permite visualizar diretamente o esôfago, estômago e duodeno, coletar biópsias e até realizar tratamentos no mesmo exame.
Quando o sintoma já virou sinal de alerta
Se você sente algum dos sintomas abaixo com frequência, não ignore:
- Azia ou queimação mais de 2 vezes por semana;
- Dor abdominal que piora em jejum ou após alimentação;
- Gosto amargo constante na boca;
- Náuseas recorrentes ou sensação de empachamento;
- Tosse seca crônica, rouquidão ou pigarro sem causa respiratória;
- Perda de peso não intencional;
- Dificuldade para engolir alimentos sólidos;
- Presença de sangue no vômito ou nas fezes.
Em muitos casos, os sintomas podem ser controlados com mudanças na alimentação, controle do estresse e medicamentos. Mas quando há falha no tratamento clínico ou risco de complicações, procedimentos cirúrgicos são considerados — e cada vez mais seguros graças à laparoscopia e à cirurgia robótica.
O Dr. Renato Aguera Oliver é referência nesse tipo de abordagem em Jaú, oferecendo aos pacientes um tratamento moderno, preciso e com recuperação acelerada. Mais do que tratar a doença, ele acredita em capacitar o paciente a entender sua condição e tomar decisões com clareza e tranquilidade.
Não espere o desconforto virar dor e nem a dor virar urgência. As doenças do esôfago e estômago são tratáveis — e, muitas vezes, reversíveis — quando detectadas a tempo. Cuidar agora é sempre melhor do que correr depois.