O pâncreas é um daqueles órgãos que pouca gente lembra — até o dia em que ele começa a dar sinais de que algo não vai bem. Localizado atrás do estômago, ele desempenha duas funções vitais: participa da digestão dos alimentos (função exócrina) e regula os níveis de açúcar no sangue, através da produção de insulina (função endócrina). Mas quando o pâncreas adoece, os sintomas nem sempre são evidentes — e os riscos podem ser altos.
Entre as doenças mais comuns estão a pancreatite aguda e crônica, os cistos pancreáticos, tumores benignos e malignos e alterações que afetam diretamente o funcionamento do órgão. A maior armadilha? Muitas dessas condições começam de forma silenciosa ou com sintomas inespecíficos, como dor abdominal leve, perda de peso ou desconforto após comer. Ou seja: é fácil confundir com um problema digestivo comum.
Segundo o Dr. Renato Aguera Oliver, cirurgião do aparelho digestivo em Jaú, o pâncreas é um órgão extremamente sensível. Quando ele inflama ou desenvolve tumores, as consequências podem ser severas e o tempo de resposta faz toda a diferença no tratamento.
Pancreatite, cistos e câncer: conheça os sinais e riscos
A pancreatite aguda é uma inflamação súbita e intensa do pâncreas, muitas vezes causada por cálculos na vesícula biliar que migram para o canal pancreático, ou pelo consumo excessivo de álcool. Já a pancreatite crônica costuma ser consequência de inflamações repetidas e leva à perda progressiva da função do órgão.
Principais sintomas da pancreatite:
- Dor abdominal intensa e contínua, geralmente em faixa (como um cinturão), que pode irradiar para as costas;
- Náuseas e vômitos;
- Febre;
- Inchaço abdominal;
- Queda de pressão arterial;
- Emagrecimento involuntário.
Outro alerta importante são os cistos pancreáticos. Muitos deles são descobertos em exames de rotina, como tomografias ou ressonâncias, feitos por outros motivos. Embora nem todos sejam perigosos, alguns tipos têm potencial de se transformar em câncer e exigem acompanhamento rigoroso.
Já o câncer de pâncreas é uma das doenças mais agressivas do aparelho digestivo. O grande desafio está no diagnóstico precoce, já que os sintomas só costumam aparecer em estágios mais avançados. Entre os principais sinais estão:
- Dor abdominal persistente;
- Perda de peso acentuada;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Urina escura e fezes claras;
- Fraqueza constante;
- Diabetes de início súbito em pessoas sem histórico.
Infelizmente, muitos desses sintomas são confundidos com outras doenças digestivas e o diagnóstico só é feito tardiamente. Por isso, a avaliação com um cirurgião especialista é fundamental ao menor sinal de anormalidade.
O Dr. Renato Aguera Oliver é referência em Jaú no diagnóstico e tratamento de doenças pancreáticas. Ele realiza exames como a CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) — uma técnica avançada que permite visualizar os canais biliares e pancreáticos, além de desobstruí-los quando necessário.
Além disso, nos casos de tumores ou lesões complexas, o Dr. Renato atua com cirurgia laparoscópica e robótica, proporcionando maior precisão, menos dor e melhor recuperação para o paciente. O acompanhamento contínuo e humanizado é um dos pilares do seu trabalho, principalmente em condições que exigem decisões delicadas e tratamentos individualizados.
O que você pode fazer hoje?
A boa notícia é que, assim como em outras doenças digestivas, a prevenção e o acompanhamento precoce são os maiores aliados contra complicações pancreáticas. Isso inclui:
- Controlar o consumo de álcool;
- Evitar dietas ricas em gordura saturada;
- Manter um peso saudável;
- Tratar corretamente cálculos biliares;
- Controlar o diabetes com orientação médica;
- Fazer exames regulares, especialmente se houver histórico familiar de doenças pancreáticas.
Lembre-se: o pâncreas pode ficar em silêncio por muito tempo até que a dor apareça. E nesse momento, pode já ser tarde. Agir antes do sintoma é a verdadeira prevenção.
Agende a sua consulta com o Dr. Renato Aguera Oliver em Jaú.
