A palavra "hérnia" pode até parecer inofensiva, mas para quem já sentiu a dor ou o desconforto de uma saliência persistente no abdômen, sabe que esse não é um problema que deve ser ignorado. Hérnias abdominais ocorrem quando uma parte de um órgão interno — geralmente o intestino — escapa por uma abertura ou fraqueza na parede abdominal. Elas são mais comuns do que se imagina e, ao contrário do que muitos pensam, não desaparecem sozinhas.
O problema é que grande parte dos pacientes adia a busca por ajuda médica por medo da cirurgia ou porque os sintomas parecem pequenos no início. Mas o que começa como um incômodo discreto pode evoluir para uma situação de emergência, exigindo cirurgia imediata e com maior risco de complicações.
Dr. Renato Aguera Oliver, cirurgião digestivo em Jaú e especialista em procedimentos minimamente invasivos, afirma que diagnosticar e tratar a hérnia de forma precoce é sempre a melhor opção. Além de proporcionar uma recuperação mais tranquila, a cirurgia eletiva feita no tempo certo evita complicações sérias como a encarceramento (quando o intestino fica preso) e a estrangulamento (quando há interrupção do fluxo sanguíneo), que podem colocar a vida do paciente em risco.
Como identificar uma hérnia e entender os tipos mais comuns
Na maioria dos casos, a hérnia se apresenta como um abaulamento visível na região do abdômen ou virilha, que pode aumentar ao tossir, fazer esforço físico ou ficar muito tempo em pé. Outros sintomas frequentes incluem:
- Sensação de peso ou pressão no local;
- Dor que piora com atividades físicas ou ao final do dia;
- Náuseas ou vômitos (em casos mais avançados);
- Desconforto ao evacuar ou urinar, dependendo da localização.
Entre os tipos mais comuns de hérnia abdominal estão:
- Hérnia inguinal: aparece na virilha e é mais frequente em homens;
- Hérnia umbilical: comum em recém-nascidos, mas também afeta adultos;
- Hérnia incisional: surge após cirurgias abdominais;
- Hérnia epigástrica: ocorre na linha média do abdômen, entre o umbigo e o esterno;
- Hérnia femoral: mais comum em mulheres, também aparece na virilha, mas mais abaixo da inguinal.
Apesar de algumas hérnias não causarem dor imediata, todas elas representam uma falha na estrutura do abdômen que pode se agravar com o tempo. Por isso, mesmo em casos assintomáticos, o acompanhamento com um especialista é essencial.
Em sua prática em Jaú, o Dr. Renato utiliza técnicas modernas como a videolaparoscopia e cirurgia robótica, que permitem corrigir a hérnia com incisões mínimas, menor dor pós-operatória e retorno mais rápido às atividades. Muitos pacientes ficam surpresos ao saber que a recuperação pode ser mais tranquila do que imaginavam. O medo da cirurgia muitas vezes é maior que a realidade do procedimento.
Por que a cirurgia é necessária?
O tratamento definitivo da hérnia é cirúrgico. Não existe remédio, cinta ou repouso que feche a abertura na parede abdominal. A função da cirurgia é reposicionar o conteúdo herniado e reforçar a parede abdominal, geralmente com o auxílio de uma tela de reforço que reduz as chances de recidiva.
A grande vantagem de procurar atendimento precoce é poder planejar a cirurgia em um momento seguro, com menos estresse, mais controle sobre o processo e menor risco de complicações. Já nos casos de emergência, como o estrangulamento intestinal, o procedimento pode ser mais agressivo, com necessidade de internação prolongada e maiores riscos à saúde.
Ignorar uma hérnia ou “deixar para depois” é como conviver com uma bomba-relógio: você nunca sabe quando ela vai exigir atenção imediata. Agende a sua consulta com o Dr. Renato Aguera Oliver.