17/09/2025 às 00:39

Doenças do esôfago e estômago: quando o desconforto não é só “má digestão”

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Quantas vezes você sentiu azia, queimação ou aquela sensação de “comida parada” e pensou: “deve ser só algo que comi”? Sintomas como esses são comuns e, na maioria das vezes, realmente passageiros. Mas quando se tornam frequentes, intensos ou vêm acompanhados de outros sinais, é hora de olhar mais de perto. Doenças do esôfago e estômago muitas vezes se disfarçam como desconfortos leves — até o dia em que não dá mais para ignorar.

O esôfago e o estômago são os primeiros grandes protagonistas do nosso sistema digestivo. O esôfago conduz o alimento até o estômago, que dá início à digestão com seus ácidos e enzimas em um equilíbrio sensível. Quando algo sai do eixo, o organismo emite alertas que precisam ser escutados.

Segundo especialistas como o Dr. Renato Aguera Oliver, cirurgião do aparelho digestivo em Jaú, muitos dos problemas que afetam essas regiões têm evolução silenciosa e o mais perigoso é normalizá-los.

Refluxo, gastrite, úlceras: entenda os sinais e riscos

Entre as doenças mais comuns do esôfago e estômago estão:

  • Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, causando queimação, gosto amargo, dor no peito e tosse seca. Se não tratada, pode evoluir para esofagite, estenoses (estreitamento do esôfago) e até um tipo de pré-câncer conhecido como esôfago de Barrett.
  • Gastrite: inflamação da mucosa do estômago, geralmente causada por infecção por Helicobacter pylori, uso excessivo de anti-inflamatórios ou consumo frequente de álcool. Pode causar dor em queimação, náuseas, sensação de estômago cheio, arrotos frequentes e, em casos graves, sangramentos.
  • Úlceras gástricas e duodenais: feridas que se formam na parede do estômago ou na porção inicial do intestino. Provocam dores intensas, especialmente em jejum ou durante a madrugada, além de riscos de sangramento digestivo.
  • Hérnia de hiato: ocorre quando uma parte do estômago sobe para o tórax através do diafragma, contribuindo para episódios mais intensos de refluxo.

Muitos desses quadros se entrelaçam — e é por isso que um diagnóstico preciso feito por um especialista é indispensável. O tratamento pode variar de medicamentos e mudanças de hábitos até cirurgias minimamente invasivas que corrigem a causa do problema.

Uma das ferramentas mais eficazes para diagnóstico dessas doenças é a endoscopia digestiva alta, que permite visualizar diretamente o esôfago, estômago e duodeno, coletar biópsias e até realizar tratamentos no mesmo exame.

Quando o sintoma já virou sinal de alerta

Se você sente algum dos sintomas abaixo com frequência, não ignore:

  • Azia ou queimação mais de 2 vezes por semana;
  • Dor abdominal que piora em jejum ou após alimentação;
  • Gosto amargo constante na boca;
  • Náuseas recorrentes ou sensação de empachamento;
  • Tosse seca crônica, rouquidão ou pigarro sem causa respiratória;
  • Perda de peso não intencional;
  • Dificuldade para engolir alimentos sólidos;
  • Presença de sangue no vômito ou nas fezes.

Em muitos casos, os sintomas podem ser controlados com mudanças na alimentação, controle do estresse e medicamentos. Mas quando há falha no tratamento clínico ou risco de complicações, procedimentos cirúrgicos são considerados — e cada vez mais seguros graças à laparoscopia e à cirurgia robótica.

O Dr. Renato Aguera Oliver é referência nesse tipo de abordagem em Jaú, oferecendo aos pacientes um tratamento moderno, preciso e com recuperação acelerada. Mais do que tratar a doença, ele acredita em capacitar o paciente a entender sua condição e tomar decisões com clareza e tranquilidade.

Não espere o desconforto virar dor e nem a dor virar urgência. As doenças do esôfago e estômago são tratáveis — e, muitas vezes, reversíveis — quando detectadas a tempo. Cuidar agora é sempre melhor do que correr depois.

Agende a sua consulta com o Dr. Renato Aguera Oliver

17 Set 2025

Doenças do esôfago e estômago: quando o desconforto não é só “má digestão”

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